As vantagens econômicas e benefícios ambientais obtidos pelo proprietário de veículo abastecido com o Gás Natural Veicular (GNV) foram comprovados em teste de rodagem no programa “Balanço Geral”, apresentado pelo comunicador Rodrigão, na TVMS Record. Com o patrocínio de empresas de vistoria e conversão e de posto de abastecimento, com apoio da MSGÁS, o comunicador lançou o quadro “Rally da Economia”, dentro de série de reportagens que serão apresentadas durante a semana, para comprovar, na prática, as vantagens e ganhos proporcionados pelo combustível limpo.
O diretor-presidente da MSGÁS, Rui Pires dos Santos, e o diretor Técnico e Comercial, Fabrício Marti, falaram sobre os incentivos em entrevistas e acompanharam o “desafio” que mediu o consumo e custo da gasolina, do etanol e do gás natural em um percurso de 156 quilômetros, numa viagem de ida e volta a Sidrolândia.
Foram utilizados três veículos do mesmo modelo e características mecânicas abastecidos cada um com um tipo de combustível. Ao final do percurso, as medições mostraram que para ir e voltar a Sidrolândia o veículo abastecido com GNV consumiu 13m³ ao custo de R$ 55,04. O veículo movido a gasolina consumiu 16,90 litros de combustível, ao preço de R$ 90,92. Já o terceiro veículo consumiu 20,04 litros de etanol, ao custo de R$ 71,14.
A economia proporcionada pelo GNV em relação à gasolina foi de 40% e, comparada ao etanol, chegou a 23%. O teste de rodagem mostrou também que o gás natural não interfere na potência do motor. Rodrigão se disse surpreso com o desempenho do carro.
LIVRE DE ADULTERAÇÃO
Além da economia no abastecimento, proporcionada também pela redução do ICMS na bomba, que caiu de 17% para 12%, o GNV, ao contrário da gasolina e do etanol, é um combustível com menor taxa de emissão de gases poluentes (gás carbônico, monóxido de carbono e fuligem e imune a fraudes. “Não há nenhuma possibilidade de adulteração do GNV e isso garante a segurança e funcionamento do motor”, ressalta o diretor Técnico e Comercial. Do ponto de vista da eficácia, o GNV é um combustível com maior rendimento do que o etanol e a gasolina. Cada unidade de volume (m³) de gás natural consegue fazer 13,8 quilômetros. Os demais combustíveis fazem entre 7 e 9 quilômetros por litro.
VANTAGENS
Com a edição do programa de incentivo ao uso do GNV, o Governo do Estado estabeleceu uma série de incentivos e benefícios:
– Isenção do IPVA para os veículos convertidos até 31 de dezembro de 2023. A isenção terá validade por tempo indeterminado a partir de 2024;
– Redução da alíquota do imposto (ICMS) sobre o preço do GNV nas bombas;
– Concessão de um cartão com crédito de R$ 1.000 para abastecimento na rede de postos de combustíveis, garantindo autonomia de aproximadamente 3 mil quilômetros;
– Isenção de taxas de vistoria e documentação pelo Detran;
– Regularização junto ao Detran e Inmetro das conversões não homologadas, beneficiando cerca de 8 mil motoristas e ou proprietários de veículos.
Por este leque tão amplo de medidas, Mato Grosso do Sul é o estado onde os incentivos ao uso do GNV tem maior alcance, superando inclusive o Rio de Janeiro, que mantém forte política de incentivos. Os benefícios buscam justamente ampliar a frota de caros movidos a gás natural. Hoje são em torno de 4.700 veículos licenciados no Detran, menos de 1% da frota estadual. O diretor-presidente da Companhia diz que a meta é incentivar a adesão de aproximadamente 7 mil motoristas. O custo da conversão, que deve ser feita em oficinas credenciadas, fica em torno de R$ 5 a R$ 6 mil.
Projetando a economia com a redução do preço do combustível, a isenção do IPVA e o crédito de R$ 1 mil para abastecimento, rapidamente o proprietário do veículo cobre as despesas com a adaptação para uso do GNV. Os incentivos foram decretados no âmbito do Plano Estadual de Controle da Poluição e de Desenvolvimento Tecnológico, que prevê também facilidades para a regularização de conversões não homologadas. “São medidas que complementam as ações do Estado na ampliação das fontes alternativas de energia para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, como o monóxido de carbono, além de agregar valor a um insumo ofertado pelo Estado”.
Os técnicos da MSGÁS esclarecem que é totalmente seguro a utilização do GNV em veículos com instalação adequada e certificada pela Agência de Metrologia. Os cilindros de armazenamento são muito mais resistentes que botijões, tornando praticamente nula a chance de vazamento. No caso remoto disso acontecer, o GNV possui um odorante que permite fácil identificação e se dispersa facilmente no ar, excluindo o risco de explosão. O ponto de ignição também é superior ao da gasolina, o que torna mais difícil a combustão acidental.
Fotos Divulgação/MSGÁS
Assessoria de Imprensa MSGÁS